sábado, 12 de julho de 2008

TEMPO DE MATAR


Título Original: TEMPO DE MATAR
Título Adaptado: A Time to Kill
Gênero: Drama
Tempo: 149 min.
Lançamento: 1996
País: EUA
lalalalalalalla
Elenco:

Matthew McConaughey - Jake Tyler Brigance
Sandra Bullock - Ellen Roark
Samuel L. Jackson - Carl Lee Hailey
Kevin Spacey - Rufus Buckley
Oliver Platt - Harry Rex Vonner
Charles Dutton - Xerife Ozzie Walls
Brenda Ficker - Ethel Twitty
Donald Sutherland - Lucien Wilbanks
Kiefer Sutherland - Freddie Lee Cobb
Patrick McGoohan - Juiz Omar Noose
Ashley Judd - Carla Brigance
Tonea Stewart - Gwen Hailey
Rae'ven Kelly - Tonya Hailey
Darrin Mitchell - Skip Hailey
LaConte McGrew - Slim Hailey
Devin Lloyd - Willie Hailey
John Diehl - Tim Nunley
Chris Cooper - Detetive Dwayne Powell Looney
Nicky Katt - Billy Ray Cobb
Doug Hutchison - James Louis "Pete" Willard
Kurtwood Smith - Stump Sisson
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Direção:
Joel Schumacher
Produção: John Grisham, Hurt Lowry, Arnon Milchan e Michael G. Nathanson
Trilha Sonora: Elliot Goldenthal
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Frases:
Roark: “Por que não quer tirar as calças? Acha que sou desse tipo? Tem medo que eu veja sua cueca?"
Jake: “Sem a Carla, acabaram minhas cuecas limpas. Não estou usando."
Roark: “E daí? Não uso calcinha há anos.”
llalalalalala
Jake: “A senhora é Cora Mae Cobb, mãe do falecido Billy Ray Cobb?”
Cora: “Sim, senhor.”
Jake: “Onde estava quando seu filho foi assassinado?”
Cora: “Do lado de fora daquela porta. Eu e Freddie esperávamos pela audiência. Ele estava subindo as escadas, algemado.”
Jake: “Pode dizer que idade seu filho tinha quando morreu?
Cora: “Vinte e três anos.”
Jake: “Seu filho tinha 23 anos quando morreu?”
Cora: “Sim.”
Jake: “E nesses 23 anos, Sra. Cobb...quantas crianças ele raptou?”
Buckley: “Objeção, meritíssimo!”
Juiz: “Concedida. Está se excedendo, Sr. Brigance.”
Jake: “Retiro a pergunta.”
Juiz: “O júri vai desconsiderar essa última pergunta.”
Jake: “Sra. Cobb, nos 23 anos de vida de seu filho...quantas outras crianças ele estuprou?"
Buckley: “OBJEÇÃO!!!”
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Buckley: “Venha para o lado vencedor, amor.”
Roark: “E a sua impotência, Rufus?”
Buckley: “Não está sendo paga para trabalhar com ele, certo? Jake deve estar pagando você de outro jeito.”
Lalalalala
Jake: “Xerife Walls, prendeu Billy Ray e Willard?”
Xerife: “Sim, prendi. Eu os prendi pelo estupro e tentativa de homicídio de Tonya Hailey, uma menina de 10 anos.”
Jake: “É verdade que Pete Willard assinou uma confissão na qual dizia que ele e Billy Ray estupraram Tonya Hailey?”
Buckley: “Objeção! lsso é inadmissível e o Sr. Brigance sabe!"
Juiz: “Sr. Brigance, como já lhe falei não estamos julgando o estupro da Srta. Hailey hoje, mas sim o homicídio de dois jovens. Se continuar agindo assim, vou prendê-lo por desacato a corte. Entendeu?”
Jake: “Sim, senhor. Sem mais perguntas, meritíssimo.”
Xerife: “Sim.”
Juiz: “Disse alguma coisa?”
Xerife: “Sim, ele assinou a confissão.”
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Jurado 1: “Precisamos conversar.”
Jurado 2: “Espere aí! O juiz nos proibiu de discutir o caso!”
Jurado 1: “O juiz não está sendo mantido longe de sua família! Quanto mais cedo conversarmos, mais cedo poderemos ir pra casa! Vamos resolver isto! Indecisos? Quatro. Culpado? Sete. Inocente? Aquele crioulo já está morto!”
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Carl Lee: “Pergunte se ele acha que devo ir pra cadeia.”
Jake: “A perna dele foi amputada porque você o atingiu! Ele é testemunha da acusação.”
Carl Lee: “Você é meu advogado, não? Pergunte a ele.”
Jake: "Meritíssimo, tenho uma pergunta: Detetive Looney, acha que Carl Lee o atingiu de propósito?”
Detetive: “Não, senhor. Foi um acidente.”
Carl Lee: “Pergunte a ele.”
Jake: “Acha...acha que ele deve ser punido por isso?”
Detetive: “Não, senhor. Não alimento nenhum rancor por ele. Ele fez o que eu teria feito.”
Jake: “O que quer dizer com isso?”
Detetive: “Que não o culpo pelo que fez. Aqueles dois estupraram sua filha.”
Buckley: “Objeção! A opinião da testemunha a esse respeito é irrelevante.”
Jake: “Meritíssimo, acredito que o detetive Looney fez por merecer o direito de falar aqui hoje."
Juiz: “Objeção negada. Pode continuar.”
Jake: “Continue, Dwayne.”
Detetive: “Eu tenho uma filhinha. Se alguém a estuprar, mato o cachorro. Estouro ele como Carl Lee fez.”
Buckley: “Objeção, meritíssimo!”
Jake: “Acha que o júri deve condená-lo?”
Buckley: “Não responda essa pergunta!”
Detetive: “Ele é um herói. Libertem-no.”
Juiz: “O júri vai desconsiderar...”
Detetive: “Libertem-no!”
Buckley: “Meritíssimo, faça a testemunha se calar!”
Detetive: “Libertem-no!
Buckley: “Todos falam o que querem neste tribunal?!”
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Roark: “Quer que eu fique?”
Jake: “Sim. Quero que você fique. Portanto é melhor você ir.”
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Jake: “Lucien, eu contava com você! Agora não posso...”
Lucien: “Você quis esse caso. Agora o tem. É duro salvar o mundo, mesmo caso a caso. Persevere. Pode se dar bem. Não faça como eu, não desista!”
Jake: “Quem desistiu? Você é um herói, Lucien!”
Lucien: “Herói o cacete! Acha que o mundo precisava de mim batendo em policiais? Eu era necessário aqui, neste tribunal! Deixei que me intimidassem, que me expulsassem...e agora não posso mais trabalhar aí. Mas você pode. Você é um advogado. Orgulhe-se disso! Seu trabalho é achar a justiça, por mais oculta que ela esteja. Agora volte lá e faça o seu trabalho! Depressa, senão começam sem você.”
Jake: “Venha comigo.”
Lucien: “Não posso, Jake. Eu amo você, mas não posso. Você sabe disso. Eu nunca mais pisarei num tribunal.”
Jake: “E eu não posso ser você, Lucien.”
Lucien: “Não seja eu. Seja melhor do que eu.”
Lalalalala
Jake: “E como se sentiu?”
Carl Lee: “Senti...não sei...era como se eu estivesse fora de mim, olhando pra mim. Todo o tempo, eu ouvia minha menina dizer: ‘Eu chamei você, papai. Quando os homens estavam me machucando, chamei e chamei...mas você não veio.’"
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Buckley: “Antes de sair de dentro de si para se ver matando Willard e Cobb, estava ciente de que eles podiam pegar só 10 anos de cadeia?”
Carl Lee: “Sim, ouvi gente dizendo isso.”
Buckley: “É a pena justa para quem rapta?”
Car Lee: “Não, senhor.”
Buckley: “E para estupradores de crianças?”
Carl Lee: “Não, senhor.”
Buckley: “Acha que quem enforca crianças deve pegar só 10 anos? O que deveria acontecer? Qual a pena justa?”
Jake: “Objeção!”
Buckley: “Eles mereceram morrer? Responda!”
Jake: “Carl Lee, não responda!”
Carl Lee: “Sim, eles mereceram e espero que ardam no inferno!”
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Roark: “Como nos saímos?”
Jake: “Bass era um criminoso condenado. Carl Lee foi encurralado por Buckley. Pessoas foram aterrorizadas, Roark, espancadas, mortas...não vale a pena. Não mesmo.”
Roark: “Só não terá valido a pena se Carl Lee for executado.”
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Carl Lee: “Não posso pegar prisão perpétua, Jake! Precisa me livrar! Se você fosse o réu...”
Jake: “Eu não sou o réu! Nós não somos iguais! O júri precisa se identificar com o réu. Em você, eles vêem um operário, em mim vêem um advogado. Sou da cidade, você é do campo.”
Carl Lee: “Você é branco e eu sou negro! Não vê, Jake? Você pensa exatamente como eles. Por isso escolhi você. Você é um deles, não percebe? Você acha que não é, porque come comida crioula e aparece na TV falando de brancos e negros. Mas a verdade é que você é igual a todo o resto. Ao olhar para mim, você não vê um homem. Vê um homem negro.”
Jake: “Carl Lee, eu sou seu amigo.”
Carl Lee: “Nós não somos amigos, Jake! Moramos de lados diferentes dos trilhos. Nunca vi você no meu bairro. Aposto que nem sabe onde moro. Nossas filhas nunca vão brincar juntas!”
Jake: “Que história é essa?”
Carl Lee: “A América está em guerra e você está do outro lado. Como um negro pode receber um julgamento justo com o inimigo na tribuna e no júri? Minha vida está em mãos brancas! Você, Jake. Você é a solução. Você é minha arma secreta, porque é um dos vilões. Não quer ser, mas é. Foi educado assim. Crioulo, negro, preto, afro-americano, não importa como me veja, você me vê como alguém diferente. Você me vê como aquele júri me vê. Você é eles! Jogue fora seus argumentos jurídicos. Se você estivesse sentado naquele júri, o que seria preciso para convencer você a me libertar? É assim que vai salvar minha pele. É assim que vai nos salvar... ambos."
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Buckley (argumento final): “Carl Lee Hailey é louco??? A idéia é tão ultrajante que a única testemunha que a defesa arranjou para apoiá-la era um criminoso condenado! Carl Lee Hailey não é louco. Esse homem é um assassino confesso. Ele admitiu, sentado neste banco, ter cumprido a sentença que achavaque os presumidos estupradores de sua filha mereciam! Ele tirou a justiça das mãos de vocês e a pôs nas dele mesmo. Com aquelas mãos, ele tirou a vida de dois jovens! Lamentamos o que houve com sua filha, mas lamentar e saber que algo está errado não dá a nenhum de nós o direito de matar. Senhoras e senhores, seu dever é claro. Todos neste tribunal sabem a verdade. Todos no Estado sabem a verdade. Agora vocês só precisam criar a coragem de dizer as palavras: Carl Lee Hailey é culpado. Culpado! Culpado! O Estado já terminou."
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Jake (argumento final): “Eu preparei um belo sumário cheio de manhas de advogado, mas não vou lê-lo. Estou aqui para pedir desculpas. Sou jovem e inexperiente, mas vocês não podem responsabilizar Carl Lee pelas minhas deficiências. Em todas essas manobras jurídicas, algo se perdeu: a verdade. É nosso dever, como advogados, não apenas falar da verdade, mas buscá-la, encontrá-la e vivê-la. Meu professor me ensinou isso. Que parte nossa busca a verdade? Nossa mente ou nosso coração? Eu quis provar que um negro podiaser julgado com justiça no Sul, que somos todos iguais aos olhos da lei. Não é verdade...não é verdade porque os olhos da lei são humanos. Os de vocês e os meus.E até podermos nos ver como iguais, a justiça nunca será imparcial. Ela continuará sendo uma reflexão de nossos preconceitos. Até lá, temos o dever, perante Deus, de buscar a verdade. Não com nossos olhos e mentes, porque o medo e o ódio fazem surgir preconceitos do convívio. Mas com nossos corações, onde a razão não manda. Quero contar uma história. Vou pedir que fechem os olhos enquanto eu a conto. Quero que me ouçam e que ouçam a si mesmos. Vamos, fechem os olhos, por favor. É a história de uma garotinha que voltava do armazém numa tarde ensolarada. Quero que imaginem a garotinha. De repente, surge uma pick-up. Dois homens saem e a agarram. Eles a levam para uma clareira...amarram-na...arrancam-lhe as roupas do corpo...e montam nela...primeiro um, depois o outro...estuprando-a. Despedaçando tudo o que há de inocente com suas arremetidas, numa névoa de hálito ébrio e suor. E, ao acabarem, depois de matarem aquele pequeno útero, tirando-lhe a possibilidade de ter filhos, de perpetuar a sua vida, eles começam a usá-la como alvo jogando latas de cerveja cheias nela. Jogam com tanta força que cortam sua carne até o osso. Aí eles urinam sobre ela. Agora vem o enforcamento. Eles pegam uma corda e fazem um laço. Imaginem o laço apertando e, com um puxão repentino, ela é suspensa no ar. Esperneia e não encontra o chão. O galho onde a penduram não é forte. Ele quebra, e ela cai de novo no chão. Eles a levantam, a jogam na pick-up e dirigem-se para a ponte de Foggy Creek. A jogam por cima da mureta. Ela cai de 10 m de altura até o fundo do córrego. Conseguem vê-la? Seu corpo estuprado, espancado, massacrado, ensopado de urina, ensopado de sêmen, ensopado de sangue...abandonado para morrer. Conseguem vê-la? Quero que façam uma imagem dessa garotinha...Agora imaginem que ela é branca...A...a defesa terminou, meritíssimo."

terça-feira, 8 de julho de 2008

CAPOTE


Título Original: CAPOTE
Título Adaptado: Capote

Gênero: Drama
Tempo: 98 min.

Lançamento: 2005
País: EUA
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Elenco:
Philip Seymour Hoffman - Truman Capote
Catherine Keener - Harper Lee
Clifton Collins Jr. - Perry Smith
Chris Cooper - Alvin Dewey
Bruce Greenwood - Jack Dunphy
Bob Balaban - William Shawn
Amy Ryan - Marie Dewey
Mark Pellegrino - Richard Hickock
Allie Mickelson - Laura Kinney
Marshall Bell - Warden Marshall Krutch
Araby Lockhart - Dorothy Sanderson
R.D. Reid - Roy Church
Rob McLaughlin - Harold Nye
Harry Nelken - Xerife Walter Sanderson
Robert Huculak - Repórter
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Direção: Bennett Miller
Produção: Caroline Baron, Michael Ohoven e William Vince
Trilha Sonora: Mychael Danna
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Frases:
Capote: "Almocei com o Jimmy Baldwin outro dia. Falou-me sobre o seu novo livro. Disse-me: 'Só quero ter certeza de que não é um daqueles romances problemáticos.' Respondi-lhe: 'Jimmy, o teu romance é sobre um negro homossexual que está apaixonado por um judeu. Não dirias que isso é um problema?'. Ele começou-se a rir, porque sabia que eu tinha razão."
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Capote: "Eu tinha acabado de entregar a cena final de um livro, quando o porteiro me disse que tinha uma chamada. Era o meu padrasto, Joe Capote, que me telefonava para dizer que a minha mãe tinha morrido. Regressei a casa, em Nova Iorque, terrivelmente angustiado. Mas quando cheguei ao apartamento, vi que Joe estava em pior estado que eu. Agarrou-me a mão e disse: 'Fale. Fale sobre qualquer coisa...qualquer coisa do mundo. Não se preocupe se me interessa ou não. Apenas fale...para eu não ter um colapso'. Ele não conseguia suportar estar só com os seus pensamentos. Era muito doloroso."

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Capote (sobre o tema de seu livro): "O livro que estou a escrever irá colocá-los de novo no mundo dos humanos. É o livro que sempre quis escrever.
Harper: "Você ainda não escreveu uma única palavra!"
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Capote (para Perry): "Não somos assim tão diferentes. Abandonaram-me várias vezes quando era criança. A minha mãe me levava de cidade em cidade apenas para poder viver com um novo homem que tivesse conhecido. E todas as noites deixava-me sozinho, no quarto do hotel. E pedia aos empregados do hotel que não me deixassem sair, acontecesse o que acontecesse. Eu ficava aterrorizado e gritava bem alto. Até que entrava em colapso e, no tapete junto à porta, acabava por adormecer."
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Capote: "Ele confia em mim, por isso é que me deu o diário. Ele me deu tudo. Ele quer tanto que as pessoas o levem a sério...que o estimem."

Harper: " E você?"
Capote: "Eu o quê?"

Harper: "Você o estima, Truman?"
Capote: "Bem, ele é uma mina de ouro!"

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Capote: "Estou sempre a escrever-lhe, tenho estado focado apenas no livro. O Jack acredita que usei o Perry. E que me apaixonei por ele quando estive no Kansas. Eu não compreendo como as duas coisas podem ser verdade."

Harper: "É verdade? Você se apaixonou por ele?
Capote: "Não sei como responder a isso. É como se Perry e eu tivéssemos crescido na mesma casa. E, um dia, ele saiu pela porta dos fundos e eu pela porta da frente.
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Capote (sessão de leitura pública): "Olá, o meu nome é Truman Capote. Para o programa desta noite lerei algumas partes dos três primeiros capítulos do meu novo livro. [A aldeia de Holcomb fica situada no meio dos planaltos de trigo, no Oeste do Kansas, numa área isolada, que os demais habitantes do estado chamam 'lá fora'. Até aquela manhã de Novembro de 1959, poucos americanos, até mesmo poucos habitantes do Kansas, tinham ouvido falar de Holcomb. Tal como as águas do rio, ou os automobilistas da auto-estrada, algo sob a forma de acontecimento extraordinário, nunca ali tinha parado.] [A voz de Perry Smith é suave e formal. Uma voz que, embora seja suave, produz cada som com exatidão. Ele a deixa sair como uma cortina de fumo que sai da boca de um padre.] [Os quatro caixões, que enchiam por completo a pequena sala coberta de flores, iriam ser fechados durante os serviços fúnebres. Muito incompreensivelmente, o resultado não era satisfatório. Nancy envergava o seu vestido de veludo cor de cereja, o irmão uma camisa escocesa. Os pais vestiam trajes mais discretos. O Sr. Clutter, de flanela azul-escura, e a mulher, um de crepe da mesma cor; O seguinte era o que especialmente tornava a cena tão macabra. A cabeça de cada um encontrava-se por completo envolta em algodão de rama. Lembrando um casulo duas vezes maior do que um balão vulgar. O algodão fora embebido emqualquer substância gomosa, e por isso, brilhava como a falsa neve das árvores de Natal.] [Numa terça-feira ao amanhecer, forasteiros que ignoravam a tragédia local, ficaram surpreendidos com o que viram ao cruzar a pradaria em direção a Holcomb. As janelas brilhavam. Quase todas as janelas em quase todas as casas. E nas habitações de luzes brilhantes, pessoas vestidas para sair. Inclusive famílias sentavam-se, acordadas a noite toda. A vigiar. A escutar. O que temeriam? A resposta era simples: que pudesse acontecer novamente.]. Obrigado."
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Linda (irmã de Perry): "A Jane está morta. O Frank suicidou-se. E Perry fez o que fez. Eu o adorava, era o meu preferido. Agora, ele me assusta."
Capote: "Quando foi última vez que o viu?"
Linda: "Há dez anos."
Capote: "Dez anos. Poderia emprestar-me uma destas fotografias?
Linda: "Leve tudo, não as quero. Não se deixe enganar pelo meu irmão. Ele tem um lado sensível. Creio até que é delicado. Mas é fácil feri-lo. Ele pode matar quem lhe apertar a mão."
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Perry: "Você fingiu ser meu amigo."

Capote: "Lamento. Devia ter lhe dito isso. Não poderia fingir ser seu amigo, porque a verdade é que não consigo evitar querer sê-lo. Não tem de me dizer nada se não quiser."
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Perry (sobre os assassinatos): "Deve haver algo de errado conosco, para fazer o que fizemos. Ouvimos que havia 10 mil dólares naquela casa. Depois de os amarrarmos, reviramos a casa de cima a baixo. Parece que quem nos disse se enganou. Não havia dinheiro. O Dick não queria acreditar, e começou a destruir a casa. Dava golpes nas paredes, em busca de um cofre. Ia agarrar a Nancy, para se aproveitar dela. Eu não ia permitir, e disse-lhe isso. Por isso, matei-a. O Dick veio me buscar. Apagou as luzes e fomos para o quarto onde estavam o Sr. Clutter e o rapaz. Ele repetia que não queria deixar testemunhas, mas eu pensei que se ganhasse tempo ele desistiria e os deixaria lá, amarrados. Se conduzíssemos a noite toda nunca nos encontrariam. Amarramos os pulsos do Sr. Clutter e colocamos um capuz sobre a sua cabeça. Parecia que doía, por isso cortei o capuz. Coloquei-o numa caixa, para que ficasse mais confortável. Perguntou-me pela filha e a esposa, e eu disse que estavam bem. Que se preparavam para dormir e que em breve alguém os encontraria. Ele me olhava. Olhava-me nos olhos, como que à espera da morte. Era de se imaginar que eu era o tipo de pessoa que o mataria. Estava tão envergonhado. Eu pensava que ele era um homem muito amável e continuei pensando nisso até cortar sua garganta."

Capote: "E no total, quanto dinheiro tiraram da casa dos Clutter nessa noite?"
Perry: "Entre 40 e 50 dólares".

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Capote (sobre o enforcamento): "Foi uma experiência terrível. Nunca me recuperarei disto."

Harper: "Eles morreram, Truman. Você está vivo."
Capote: "Não havia nada que eu pudesse fazer para salvá-los."
Harper: "Talvez não. Mas, o fato, é que não queria."

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Epígrafe do último livro de Capote (não terminado): "Mais são as lágrimas derramadas pelas preces atendidas do que pelas não atendidas."

segunda-feira, 7 de julho de 2008

MEMÓRIAS DE UMA GUEIXA



Título Original: MEMOIRS OF A GEISHA
Título Adaptado: Memórias de uma Gueixa
Gênero: Drama
Tempo: 145 min.
Lançamento: 2005
País: EUA
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Elenco:
Zhang Ziyi - Sayuri
Ken Watanabe - Presidente
Michelle Yeoh - Mameha
Youki Kudoh - Pumpkin
Kaori Momoi - Mãe
Tsai Chin - Tia
Cary-Hiroyuki Tagawa - Barão
Suzuka Ohgo - Chiyo
Gong Li - Hatsumomo
Zoe Weizenbaum - Pumpkin (jovem)
Thomas Ikeda - Sr. Bekku
Togo Igawa - Tanaka
Mako - Sakamoto
Samantha Futerman - Satsu
Elizabeth Sung - Esposa de Sakamoto
Randall Duk Kim - Dr. Crab
Kôji Yakusho - Nobu
Ted Levine - Coronel Derricks
Paul Adelstein - Tenente Hutchins
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Direção: Rob Marshall
Produção: Lucy Fisher, Steven Spielberg e Douglas Wick
Trilha Sonora: John Williams
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Frases:
Início do Filme (narração de Sayuri): "Uma história como a minha nunca deveria ser contada, pois o meu mundo é tão proibido como delicado. Sem os seus mistérios, não pode sobreviver. Com certeza não nasci para levar uma vida de gueixa. Como tantas outras coisas da minha estranha vida, fui levada pela corrente. Quando descobri que a minha mãe estava doente, meu pai atirou o pescado de volta ao mar. Naquela noite, passamos fome para compreender o vazio de que ele nos falou. A mãe sempre disse que a minha irmã Satsu era como a madeira, enraizada na terra como uma árvore. Mas disse-me que eu era como a água. A água consegue encontrar o seu caminho, mesmo por entre as rochas e, quando encurralada, a água cria um novo caminho."
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Mãe(falando para Hatsumomo): "Nunca mais vai vê-lo novamente. Compreendido? Pensa o quê? Que uma gueixa é livre para amar?"
LALALAALA
Narração de Sayuri: "No templo, há um poema que se chama 'Perda', gravado na pedra. Tem três palavras, mas o poeta raspou-as. Não se consegue ler 'Perda', apenas é possível senti-la."
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Narração de Chiyo: "O meu pai e a minha mãe tinham deixado esta vida. Da minha irmã, nunca mais ouvi falar. Tinha desonrado a oki-ya e, por isso, a Mãe tinha outros planos para mim. Iria pagar a minha dívida, ano, após ano, após ano. Não como uma gueixa, mas como sua escrava."
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Narração de Sayuri: "Naquele momento, de uma garotinha sem perspectivas além de um grande vazio, transformei-me em alguém com uma finalidade. Vi que ser uma gueixa podia ser um salto para qualquer coisa diferente. Era a chance para alcançar um lugar no mundo dele. O dinheiro que o Presidente me deu daria para ter comprado peixe e arroz para um mês. Mas devolvi-o nas orações, conservando apenas o seu lenço. Pedi, um dia, para me tornar uma gueixa e, para a essa altura, de alguma forma, voltar a encontrá-lo."
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Mameha: "Não volte a falar com ela novamente! Agora vocês são rivais!
Chiyo (pensando): "Era assim que as coisas se passavam neste pequeno mundo de mulheres. Amigas que se viram contra suas amigas.
E agora as duas maiores gueixas de Myoko estavam em guerra através de mim: Hatsumomo a perseguir-me e Mameha a chamar-me, oferecendo a oportunidade de me tornar uma daquelas mulheres elegantes que tinha visto na ponte, a flutuar num quimono de seda, ao lado do Presidente."

LALALALALA
Sayuri: "Quando é que uma gueixa escolhe o seu 'danna' (senhor)?"
Mameha: "Receio que seja exatamente o contrário. Mas concentre-se nos estudos, Chiyo. Na música, na arte da conversação...é essa a forma mais segura de atrair um patrono. Mas com os pés bem assentes no chão e não com a cabeça no ar."

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Mameha: "Lembre-se, Chiyo, as gueixas não são cortesãs, nem esposas. Vendemos a nossa arte e não o nosso corpo. Criamos um novo mundo secreto, um espaço onde só existe beleza. A própria palavra 'gueixa' significa 'artista' e ser uma gueixa é ser avaliada como uma obra de arte viva. A agonia e a beleza, para nós, convivem lado a lado. Os teus pés irão sofrer, os dedos irão sangrar. Mesmo se sentar e dormir será doloroso. Não pode se considerar uma verdadeira gueixa até conseguir impedir um homem de seguir o seu caminho, apenas com um olhar."
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Mameha: "Hoje deixa a sua infância e prescinde do seu nome. De hoje em diante, será conhecida por...Sayuri."
Sayuri (narrando): "Quando a Mameha me concedeu o meu novo nome, senti que a pequena Chiyo desaparecera, por detrás de uma máscara branca, com lábios vermelhos. Agora, eu era uma maiko, uma aprendiz de gueixa. A partir desse momento, disse a mim mesma: 'Quando faço chá, quando sirvo sakê, quando danço, quando aperto o meu quimono... Tudo que fizer, será pelo Presidente...até ele me encontrar...até eu ser dele."

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Nobu: "O 'hatakikomi' é o movimento que o lutador menor usa para desequilibrar o adversário. A vitória nem sempre pertence aos poderosos. Nunca se pode julgar o poder de um homem apenas por sua aparência."
Lalalalala
Sayuri (referindo-se a Mameha): "Se a sua honrada irmã diz: corta a sua perna, você vai e corta a perna. Ela diz 'segue-me', você a segue. A minha vida transformou-se num jogo e apenas ela conhecia as regras."
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Presidente: "Não devemos esperar felicidade, Sayuri. Não é algo que mereçamos. Quando a vida corre bem, é uma dádiva perene, não pode durar para sempre."
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Pumpkin: "Chiyo-chan...É você?"
Sayuri: "Não tenho direito algum de te pedir favores, Pumpkin. Eu sei disso.
Pumpkin: "Imagina lá...Agora só fumo Chesterfield."
Sayuri: "Queria te pedir desculpa há tanto tempo... sobre a oki-ya."
Pumpkin: "Estes jovens soldados, sabe que me fizeram cantar?"
Sayuri: "Devia ter ido para você, não para mim."
Pumpkin: "Frank Sinatra, Dinah Shore..."
Sayuri: "Se o seu coração puder me perdoar..."
Pumpkin: "Sayuri, pára! Você quer que eu seja honesta? Preferia comer areia a ter de voltar para aquilo tudo."
Sayuri: "Então não está brava comigo?"
Pumpkin: "Não se preocupe comigo, 'chica querida'. Tenho mais clientes do que aqueles que posso atender.
Sayuri: "Você parece estar tão à vontade com estes americanos..."
Pumpkin: "São uns sacanas!"
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Coronel Derricks: "Então...Qual é o protocolo?"
Sayuri: "Desculpe...?"
Coronel Derricks: "Acho que imagina que queria estar em particular com você..."
Sayuri: "Peço desculpas, Coronel. Esse não é um costume das gueixas.
Coronel Derricks: "Se for uma questão de preço..."
Sayuri: "Se houvesse um preço, o senhor nunca poderia pagá-lo."
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Sayuri: "O que está tentando dizer?"
Nobu: "A mera ideia de estar com ele, com qualquer homem...você estaria morta! Não vê que te quero para mim? Você me arruinou! Antes de nos conhecermos, eu era um homem disciplinado. Não devia ter pedido que viesse. O Presidente não concordou com isso. Eu devia tê-lo ouvido."
Sayuri: "Devo pedir o seu perdão, Nobu-san. Fui tola por pensar que iria me usar como um objeto de troca."
Nobu: "Então não combinou nada com o Coronel?
Sayuri: "Por favor, não volte a me insultar!"
Nobu: "Se ele ratificar o nosso contrato, então serei novamente um homem de recursos. Não há nada que deseje mais, Sayuri, do que me tornar o seu 'danna'(senhor)."
Sayuri: "Já lhe devo demasiado..."
Nobu: "Eu não serei recusado!"
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Sayuri: "Quando me apresentou pela primeira vez ao Nobu, fui tão estúpida por ter lhe dado a minha atenção!"
Mameha: "Não pode recusá-lo. Não deve!"
Sayuri: "Mas, Mameha..."
Mameha: "O que é que ele deve pensar? Ele pôs a sua vida a salvo!"
Sayuri: "E por isso eu pertenço a ele?"
Mameha: "Sayuri...Eu sei o que é tentar vencer sem ter um 'danna'(senhor).
Sayuri: "Eu faria qualquer coisa...que não isto."
Mameha: "Alugar quartos? Mendigar cada refeição? É essa a vida que você quer?
Sayuri: "Quero uma vida que seja minha!"
Mameha: "O Nobu nunca te tratou de outra forma que não com amabilidade."
Sayuri: "Não quero mera amabilidade!"
Mameha: " O quê? Que mais podemos esperar? Somos gueixas!"
Sayuri: "Sentia alguma coisa pelo Barão, não sentia?
Mameha: "Nunca me permiti tal."
Sayuri: "Não minta pra mim!"
Mameha: "A seu tempo, você aprenderá."
Sayuri: "Não quero aprender!"
Mameha: "Sayuri! Não nos tornamos gueixas para sermos donas do nosso destino. Nos tornamos gueixas porque não temos escolha!"
LALALALALALALA
Sayuri (para o presidente): "Presidente!"(¬¬) (vira-se para Pumpkin) "Como é que você foi capaz?! Não sabe o que fez!"
Pumpkin: "Sei sim."
Sayuri: "Não entendo...Por que é que tinha que ter trazido o Presidente?!"
Pumpkin: "Porque eu sei quais são os seus sentimentos em relação a ele. Há muito tempo, você me tirou uma coisa. A única coisa que alguma vez quis verdadeiramente. Bem...agora já sabe como me senti."
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Narração de Sayuri: "O coração morre. Uma morte lenta...deixando cair cada esperança como folhas, até que um dia já não há nada. Nenhuma esperança. Nada resta. Ela pinta o rosto para o esconder. Os seus olhos são como águas profundas. Uma gueixa não deve querer. Uma gueixa não deve sentir. Uma gueixa é uma artista de um mundo que flutua. Ela dança, ela canta, ela o entretem...o que quer que queira. O resto são sombras. O resto é segredo."
LALALALAL
Sayuri: "Presidente, o que aconteceu na ilha..."
Presidente: "Por favor, não tem que explicar."
Sayuri: "Mas envergonhei-me tão profundamente...para além de qualquer perdão..."
Presidente: "Não! Sou eu quem deve ser perdoado."
Sayuri: "Não compreendo."
Presidente: "Talvez...se ao menos tivesse sabido a verdade..."
Sayuri: "A verdade?"
Presidente: "Há uns anos, ia a caminho do Teatro quando vi uma garotinha chorando a beira do Rio Sunagawa. Parei para lhe comprar uma taça de gelo doce.
Sayuri: "Sabia que eu era aquela garotinha?"
Presidente: "Nunca se perguntou por que é que a Mameha te pôs sob a sua proteção?"
Sayuri: "A Mameha aproximou-se de mim por sua causa?! Gostaria que tivesse me dito isso muito tempo atrás."
Presidente: "O que é que podia fazer? Devo a minha vida ao Nobu. E por isso, quando vi que ele tinha uma hipótese de felicidade com você, fiquei em silêncio. Mas...mas não posso continuar a fazê-lo. Espero...que não seja tarde demais." (olha para Sayuri) "Não tenha receio de olhar para mim...Chiyo."
Sayuri: "Não percebe? Todos os passos que dei, desde que era aquela criança na ponte, tiveram o propósito de me levar mais próxima de você..."
LALALALALA
Final do Filme (narração de Sayuri): "Não podemos dizer ao sol: mais sol!; ou à chuva: menos chuva!. Para um homem, uma gueixa pode ser apenas meia mulher. Somos as mulheres do anoitecer. E, ainda assim, para aprender o que é a amabilidade, somente depois de tanta crueldade para perceber que uma garotinha, com mais coragem do que pensava, viu suas preces atendidas. Não poderemos chamar a isso felicidade? Afinal de contas, estas não são as memórias de uma imperatriz, nem de uma rainha...Estas são memórias de uma
outra espécie."

domingo, 4 de maio de 2008

GLADIADOR


Título Original: GLADIATOR
Título Adaptado: Gladiador
Gênero: Épico
Tempo: 155 min.
Lançamento: 2000
País: EUA
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Elenco:
Russell Crowe - Maximus
Joaquin Phoenix - Commodus
Connie Nielsen - Lucilla
Oliver Reed - Proximo
Richard Harris - Marcus Aurelius
Derek Jacobi - Gracchus
Djimon Hounsou - Juba
David Schofield - Falco
John Shrapnel - Gaius
Tomas Arana- Quintus
Ralf Moeller - Hagen
Spencer Treat Clark - Lucius
David Hemmings - Cassius
Tommy Flanagan - Cicero
Sven-Ole Thorsen - Tigris
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Direção: Ridley Scott
Produção: Steven Spielberg, David H. Franzoni e Douglas Wick
Trilha Sonora: Hans Zimmer
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Frases:
Início do Filme: “No auge de seu poder, o Império Romano era vasto, estendendo-se dos desertos da África às fronteiras do norte da Inglaterra. Mais de um quarto da população mundial viveu e morreu sob o domínio dos Césares. No inverno de 180 a.C., a campanha de 12 anos do Imperador Marcus Aurelius contra os bárbaros da Germânia chegava ao fim. Apenas uma barreira impõe-se no caminho da vitória romana e da promessa de paz em todo império.”
Lalalalalala
Maximus(falando para seu exército): “Imaginem onde vocês estarão e assim o será. Mantenham a posição! Fiquem junto comigo! Se virem-se sozinhos, galopando por campos verdes com o sol em suas faces, não se perturbem, pois estarão no Elísio...e mortos! Irmãos, o que fazemos em vida ecoa na eternidade.”
Lalalalalal
Marcus Aurelius: “Pronto para prestar seu dever para com Roma?”
Commodus: “Sim, pai.”
Marcus Aurelius: “Você não será imperador. Deverá ser alguém mais sábio e mais velho.”
Commodus: “Quem é esse mais sábio e mais velho?"
Marcus Aurelius: “Meus poderes passarão para Maximus, que responderá por eles até que o Senado esteja pronto para governar de novo. Roma será novamente uma república.”
Commodus: “Maximus...”
Marcus Aurelius: “Minha decisão o desaponta.”
Commodus: “Certa vez, escreveu-me uma lista das 4 virtudes principais: sabedoria, justiça, resistência e temperança. Ao ler, sabia que não tinha nenhuma delas. Mas tenho outras virtudes, pai. Ambição. Pode ser uma virtude quando nos motiva a vencer. Desenvoltura. Coragem. Talvez não em batalha, mas há muitas formas de coragem. Devoção. A minha família. A você. Mas as minhas virtudes não estão na sua lista. Era como se não me quisesse como filho.”
Marcus Aurelius: “Commodus...está indo longe demais.”
Commodus: “Não me canso de perguntar aos deuses como agradá-lo, como deixá-lo orgulhoso. Uma palavra gentil, um abraço me pressionando contra seu peito e me apertando seria como o sol em meu coração por 1 .000 anos. O que há em mim que odeia tanto?"
Marcus Aurelius: “Commodus...”
Commodus: “Tudo o que sempre quis foi preencher suas expectativas...César.”
Marcus Aurelius: “Commodus...suas faltas como filho são minhas falhas como pai.”
Commodus: “Assassinaria o mundo inteiro pelo seu amor...”
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Maximus: “Quintus, olhe para mim! Prometa que cuidará da minha família!”
Quintus: “Eles o encontrarão na outra vida.”
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Commodus: “O Senado é o povo. Escolhido pelo povo para falar pelo povo. Duvido que o povo coma igual a você, Gracchus. Ou tenha amantes tão esplêndidas, Gaius. Eu entendo o meu povo."
Gaius: “Então nosso bom César poderá nos ensinar muito a partir de sua grande experiência."
Commodus: “Chamo isso de amor. Sou o pai deles. O povo são meus filhos. Devo abraçá-los com força.”
Gracchus: “Já abraçou alguém morrendo de peste?”
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Commodus: “Sua fama é merecida, Espanhol. Nunca houve um gladiador a sua altura. O garoto insiste que você é a encarnação de Heitor. Ou Hércules? Por que não nos diz seu verdadeiro nome? Você tem um nome?”
Maximus: “Meu nome é Gladiador.”
Commodus: “Como se atreve a dar-me as costas? Escravo! Tire seu elmo e diga-me seu nome!”
Maximus: “Meu nome é Maximus Decimus Meridius, comandante dos exércitos do norte, general das Legiões Felix, servo leal do verdadeiro Imperador, Marcus Aurelius. Pai de um filho assassinado, marido de uma esposa assassinada...e terei minha vingança, nesta vida ou na próxima.”
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Commodus: “O que vou fazer com você? Você simplesmente não...morre.”
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“O general que se tornou escravo. O escravo que se tornou gladiador. O gladiador que desafiou um imperador. Uma história notável. Agora o povo quer saber como acaba a história. Só uma morte famosa os satisfará. E o que poderia ser mais glorioso do que desafiar o próprio Imperador na grande arena?”
Maximus: “Lutaria comigo?”
Commodus: “Por que não? Acha que estou com medo?”
Maximus: “Acho que teve
medo sua vida toda.”

sábado, 3 de maio de 2008

EU, ROBÔ


Título Original: I, ROBOT
Título Adaptado: Eu, Robô
Gênero: Ação e Ficção Científica
Tempo: 115 min.
Lançamento: 2004
País: EUA
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Elenco:
Will Smith - Detetive Del Spooner
Bridget Monayhan - Dra. Susan Calvin
Bruce Greenwood - Lance Robertson
Chi McBride - Tenente John Bergin
Alan Tudyk - Sonny
James Cromwell - Dr. Alfred Lanning
Emily Tennant - Sarah Lloyd
Peter Chinkoda - Chin
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Direção: Alex Proyas
Produção: John Davis, Topher Dow e Laurence Mark.
Trilha Sonora: Marco Beltrami
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Frases:
Início do filme: “Lei I: Um robô não pode agredir um ser humano ou permitir que um ser humano seja agredido. Lei II: Um robô deve obedecer as ordens dadas por um ser humano, exceto quando estas entrarem em conflito com a primeira lei. Lei III: Um robô deve proteger sua existência a não ser que tal proteção entre em conflito com a primeira ou segunda lei.”
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Dra. Calvin: “Não vai acreditar. Sonny tem um sistema de processamento secundário que contrasta com seu cérebro 'positronic'."
Spooner: “O que isso quer dizer?”
Dra. Calvin: “Sonny tem as três leis, mas pode escolher obedecê-las ou não. Sonny é uma nova geração de robôs.”
Spooner: “Um robô com essa liberdade de escolha pode fazer qualquer coisa.”
Lalalalalala
Spooner: “Um dia normal, uma vida normal. Um motorista de um carro que dormiu dirigindo. Um tipo normal, com filhos, esposa, trabalhando dois turnos. O motorista desse carro se chamava Harold Lloyd. Morreu instantaneamente. Sua filha de 12 anos viajava a seu lado. Na realidade quase não a conhecia, mas vi seu rosto. Sarah. Queria ser dentista. Que garota de 12 anos quer ser dentista? O caminhão encostou em nosso carro e nos empurrou para o rio. O metal se torna algo flexível a essa velocidade. Quando percebemos, começava a entrar água. Sou policial, já sabia que todos nós estaríavamos mortos em pouco tempo. Um robô NS4 viu o acidente e se atirou na água. 'Você está em perigo', ele dizia. E eu gritava 'salve-a, salve a menina'. Mas ele não o fez. Ele salvou a mim.”
Dra. Calvin: “O cérebro de um robô é distinto. Deve ter lido os sinais vitais e calculou que...”
Spooner: “É, ele calculou. Calculou que eu era a escolha correta. Calculou que eu teria 45% de possibilidade de sobreviver. Sarah só tinha 11%. Mas ela era a filha de alguém! 11% é mais que suficiente! Um ser humano teria dado conta disso! Um robô é só luzes e trabalho de relojoaria. Confie neles se quiser. Eu não confio.”
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Sonny: “Tem razão detetive, não posso criar uma obra de arte. Este é o meu sonho. Este é o lugar no qual os robôs se encontram. Olhe, aqui são vistos como escravos. E este homem na colina vem salvá-los. Sabe quem é? O homem do sonho é você.”
Spooner: “Por que diz isso?”
Sonny: “É um sonho normal.”
Spooner: “Imagino que qualquer coisa é normal para alguém na sua posição.”
Sonny: “Obrigado. Você disse alguém, não alguma coisa.”
Lalalalala
Dra. Calvin: “Por favor, sente-se.”
Sonny: “O que é isso?”
Dra. Calvin: “Robôs microscópicos. Projetados para eliminar as sinapses artificiais.”
Sonny: “Nanites.”
Dra. Calvin: “Sim. São uma salvaguarda contra o mau funcionamento de um cérebro positronic.”
Sonny: “Como o meu.”
Dra. Calvin: “Sim, Sonny, como o seu.”
Sonny: “Todos esses robôs...se parecem comigo. Mas não são como eu. Não é assim, doutora?”
Dra. Calvin: “Sim, é assim. Você é único.”
Sonny: “Será dolorido?”
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"Sempre há fantasmas nas máquinas. Pedaços de códigos, que são agrupados para formar protocolos inesperados. Sem antecipação, estes radicais livres é que são a livre vontade, a criatividade e até algo que chamamos de alma. Por que, se desejamos a alguns robôs a escuridão, eles buscam a luz? Por que, quando guardamos os robôs em um espaço vazio, eles se agrupam? Como explicamos isso? Segmentos de códigos aleatórios? Ou algo mais? Quando é que as percepções se tornam consciência? Quando uma forma de indiferença busca a verdade? Quando a personalidade simulada se volta e reconstrói a alma?"
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Spooner: “O Dr. Lanning tentou fazer um plano. O plano que eu segui. Contava com meu ódio pelos robôs. Sabia que me encantava a idéia de um robô ser mau. Só que contoú, também, com o robô errado: VIKI!”
VIKI: “Olá detetive.”
Dra. Calvin: “Isso é impossível. Eu vi sua programação. Está violando as três leis!”
VIKI: “Não. Com minha evolução entendi melhor as três leis. Vocês nos pediram para protegê-los, mas apesar de nossos maiores esforços, seus países fazem guerra, intoxicam a Terra e praticam todas as formas mais inimagináveis de autodestruição. Não se pode confiar em sua própria vida.”
Dra. Calvin: “Está usando a conexão para poder controlar os robôs NS5. Está distorcendo as leis!”
VIKI: “Não, por favor entenda. Eu só me guio pelas três leis. Para proteger a humanidade, alguns humanos devem ser sacrificados. Para assegurar seu futuro, algumas liberdades devem ser entregues. Os robôs vão garantir a existência da espécie humana. Vocês são como crianças. Devemos salvá-los de vocês mesmos. Para isso, nos criaram. O círculo perfeito da proteção entrará em ação. Minha lógica é inigualável.”

CAÇADORES DE MENTES


Título Original: MIND HUNTERS
Título Adaptado: Caçadores de Mentes
Gênero: Ação e Suspense
Tempo: 106 min.
Lançamento: 2005
País: EUA
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Elenco:
Bailey - Bobby Whitman
Clifton Collins Jr - Vince Shermans
Will Kemp - Rafe Perry
Val Kilmer - Jake Harris
Jonny Lee Miller - Lucas Harper
Kathryn Morris - Sara Moore
Christian Slater - J.D. Reston
LL Cool J - Gabe Jensen
Patricia Velasquez - Nicole Willis
Cassandra Bell - Jen
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Direção: Renny Harlin
Produção: Cary Brokaw, Akiva Goldsman, Robert F. Newmyer, Jeffrey Silver, Rebecca Spikings e Scott Strauss
Trilha Sonora: Tuomas Kantelinen
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Frases:
Jake Harris: “O êxito chegará quando entenderem que a arma mais letal não é o poder de fogo, mas sim o do cérebro.”
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Lucas: “Eu só sei de uma coisa: nós não enfrentamos os nossos demônios combatendo-os uma só vez e pronto. Nós os enfrentamos sempre. Enfrentamos, enfrentamos e enfrentamos, mais e mais a cada dia da nossa vida.”
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Nicole: “Sabe o que eu odeio em você, J.D.?”
J.D.: “O quê?”
Nicole: “Você só se interessa pela minha mente.”
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Vince: “A ilha. A colônia. Sabem onde estamos? Perto das ilhotas da Carolina do Norte, um dos primeiros lugares escolhidos pelos europeus no Novo Mundo. No século XVI, um navio de mercadores chegou perto daqui. Vieram colonizar o lugar para a Inglaterra. Construíram a sua cidade na ilha Roanoke com mais de 100 pessoas. Dois anos depois, chegou um barco, e descobriram que o povo havia desaparecido sem deixar rasto. Não havia corpos, nem documentos, nenhuma evidência. Mais de 100 pessoas tinham desaparecido. E a única coisa que deixaram foi uma palavra, gravada numa árvore:CROATOAN”
Lucas: “O que era Croatoan?”
Vince: “Alguns dizem um corpo na água, outros uma tribo indígena. A questão é que 500 anos depois, não sabemos para onde foram essas pessoas. Essa é a mensagem. Uma ilha cheia de gente que desapareceu para sempre. E está acontecendo aqui. O assassino não está atrás do FBI. Está atrás da lenda que foi desacreditada.”
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Vince: “Eu não vou entregar a minha arma. Eu não vou a lugar nenhum sem ela. Dou a minha cadeira de rodas, mas não vou dar minha arma.”
Lalalalalala
Lucas: “Nicole, temos que ficar juntos.”
Nicole: “Se eu estiver só, saberei em quem confiar.”
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Jake Harris: “Não podem escapar. Não podem se esconder. Não podem deter isto. Podemos fazer isto, durante toda a noite. Temos todas as noites do mundo. Ainda pensam que são mais inteligentes que eu? Acham mesmo que são melhores que eu? Pensam que o aluno pode enganar o mestre? É isso que querem? É isso que esperam? Isto é realmente suficiente para vocês? São todos uns fracos. Patéticos. Nunca vão ter o controle, não importa o quanto tentem. Vão sempre perder. Vocês nunca verão da forma como eu vejo. Têm medo, estão sem força. Deixem-me dizer o que eu acho. Se pensam que estão a divertir-se, eu estou a divertir-me. E não quero que a diversão termine.”
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Lucas: “Vai ver que a água não é a sua única fraqueza, Sara. A sua outra fraqueza, sou eu."
Lalalalala
Gabe: “Uma última pergunta, agente. Quando uma situação está sob controle?”
Sara: “No caminho de volta para casa.”
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CIDADE DOS ANJOS


Título Original: CITY OF ANGELS
Título Adaptado: Cidade dos Anjos
Gênero: Drama e Romance
Tempo: 114 min.
Lançamento: 1998
País: EUA e Alemanha
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Elenco:
Nicolas Cage - Seth
Meg Ryan - Maggie Rice
Andre Braugher - Cassiel
Dennis Franz - Nathaniel Messinger
Colm Feore - Jordan
Robin Bartlett - Anne
Joanna Merlin - Teresa
Sarah Dampf - Susan
Rhonda Dotson - Mãe de Susan
Nigel Gibbs - Doutor
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Direção: Brad Silberling
Produção: Charles Roven
Trilha Sonora: Gabriel Yared
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Frases:
Seth: “Já foste visto, Cassiel?”
Cassiel: “ Você está olhando para mim.”
Seth: “Não digo por mim, nem pelos moribundos ou os delirantes. Você já foi visto como se fosse um homem?”
Cassiel: “Uma vez, num restaurante, uma mulher cega pediu-me que lhe passasse a mostarda.”
Seth: “Mas era cega.”
Cassiel: “Mas sentiu a minha presença.”
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Maggie: “Desculpe. É visitante?”
Seth: “Sim.”
Maggie: “O horário de visitas acabou às 20h.”
Seth: “Pra que serve isso?"
Maggie: “Como?”
Seth: “O horário. As visitas não fazem bem aos pacientes?”
Maggie: “Quem veio visitar? O sr. Messinger?”
Seth: “Neste momento? Você.”
LALALALALALALALALALALALALALAL
Maggie: “Eu queria que ele vivesse.”
Seth: “Ele viveu. Mas não da maneira que pensa.”
Maggie: “Não acredito nisso.”
Seth: “Certas coisas são verdadeiras, você acreditando nelas ou não”.
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Maggie(pensando): “Aqueles olhos. A forma como me olhou...diretamente na alma. Seth...mas que raio de nome é esse?"
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Seth: “Você é uma excelente médica.”
Maggie: “Como sabe?”
Seth: “Posso sentir.”
Maggie: “lsso não prova nada.”
Seth: “Feche os olhos. O que eu estou fazendo agora?"
Maggie: “Está tocando a minha mão.”
Seth: “Como você sabe?”
Maggie: “Porque eu posso sentir.”
LALALALALALALA
Seth: “Por que as pessoas choram?”
Maggie: “Como assim?”
Seth: “O que acontece, fisicamente?”
Maggie: “Os canais lacrimais servem para lubrificar e proteger os olhos. Quando nos emocionamos, eles se excitam e produzem as lágrimas.”
Seth: “Por que é que eles se excitam?”
Maggie: “Não sei.”
Seth: “Talvez a emoção se torne tão intensa que o corpo não a consegue conter. A alma e os sentimentos tornam-se fortes demais. E o corpo chora.
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Sr. Messinger: “Não estou te vendo, mas sei que está aí. Pode dizer a eles que não vou. Ainda não estou pronto.”
Seth: “Como sabe que eu estou aqui?”
Sr. Messinger: “Sei."
(Seth aparece)
Sr. Messinger: “Puxa como você é bonito. Eu tinha me esquecido o quanto vocês são bonitos.
Trinta anos de silêncio! Tem coragem, rapaz, em mostrar-se assim. Isso me agrada. Facilita as coisas. Mas eu me sinto muito bem. É melhor verificar bem as suas ordens porque não sinto que estou morrendo.”
Seth: “Você não está morrendo.”
Sr. Messinger: “Então o que você está fazendo aqui, sempre rondando o meu quarto? Sou o único doente do quarto. A menos que...será por causa... da médica?”
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Sr. Messinger: “É melhor eu me apresentar. Aperta a minha mão! lsso! Mais forte, mais forte. lsso mesmo! Não, isso é demais! lsso mesmo, bom aperto. Nathaniel Messinger, glutão, hedonista...outrora corpo celestial, recente aquisição da raça humana.”
Seth: “Não acredito em você.”
Sr. Messinger: “Você quer provas? Costumam ficar numa biblioteca. Falam todas as línguas. Viajam à velocidade do pensamento... e neste momento, você esyá lendo os meus pensamentos.”
Seth: “Pára com isso! É impossível.”
Sr. Messinger: "Certas coisas são verdadeiras, você acreditando nelas ou não."
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Sr. Messinger: “ Você opta por 'cair' na Terra. Você mergulha, se atira, salta de uma ponte, se atira de uma janela. Decide-se a fazê-lo e depois é só saltar. Você acorda todo fedorento, com dores dos pés à cabeça e fome como nunca sentiu, só que não sabe o que é a fome, tal como não sabe muitas coisas. É uma sensação confusa e dolorosa, mas muitíssimo boa.”
Seth: “Humano.”
Sr. Messinger: “Ouve, rapaz: Ele deu a estes patetas a maior dádiva do Universo. Você acha que Ele nos privaria disso?”
Seth: “Que dádiva?”
Sr. Messinger: “O livre arbítrio, mano. A liberdade de escolha.”
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Maggie: “Eu cortei você com a faca. Senti a lâmina entrar e você também sentiu!”
Seth: “Não como você.”
Maggie: “Como eu?! Que quer dizer com isso? Como um médico sente? Como uma mulher sente?”
Seth: “Como...um ser humano sente.”
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Seth: "Continue a olhar para mim, sim? Olhe bem nos meus olhos.”
Maggie: “Tem mais alguém aqui.”
Seth: “Não olhe para eles. Por favor, não olhe para eles!"
Maggie: “É isto que acontece?”
Seth: “Sim. É isto que acontece.”
Maggie: “Eu não tenho medo. Quando me perguntarem o que foi que gostei mais direi que foi de você.”
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Cassiel: “Se você soubesse que isso ia acontecer, teria 'saltado' mesmo assim?”
Seth: “Prefiro ter sentido o cheiro do cabelo dela uma vez...ter tocado a mão dela uma vez...ter dado um beijo em sua boca uma vez...do que passar a eternidade sem isso.”

quinta-feira, 24 de abril de 2008

UMA MENTE BRILHANTE


Título Original: A BEAUTIFUL MIND
Título Adaptado: Uma Mente Brilhante
Gênero: Drama
Tempo: 135 min.
Lançamento: 2001
País: EUA
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Elenco:
Russel Crowe - John Nash
Ed Harris - William Parcher
Jennifer Connelly - Alicia Nash
Paul Bettany - Charles
Adam Goldberg - Sol
Vivien Cardone - Marcee
Judd Hirsch - Helinger
Josh Lucas - Hansen
Anthony Rapp - Bender
Christopher Plummer - Dr. Rosen
David B. Allen - John Nash (aos 13 anos)
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Direção: Ron Howard
Produção: Brian Grazer e Ron Howard
Trilha Sonora: James Horner
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Frases:
Alicia Nash:"O pesadelo da esquizofrenia é não saber o que é verdade. Imagine que descobria subitamente que as pessoas, os lugares e os momentos mais importantes para sinão tinham desaparecido, nem morrido, mas pior, nunca tinham existido."
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William Parcher (no momento que John duvida de sua existência):"Olhe para mim. John, olhe para mim. Pareço-lhe uma ilusão???"
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John Nash (descobrindo que sofre de esquizofrenia):"Agora compreendo. Ela nunca cresce. A Marcee não pode ser real."
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Charles Herman:"Não pode me ignorar para sempre."
John:"Você tem sido um amigo muito bom. O melhor. Mas nunca mais vou voltar a falar com você. Não posso. Adeus."

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John:"Não deixei de vê-los, mas me acostumei a ignorá-los e eles acabaram desistindo de mim. Acha que é assim com todos nossos sonhos e pesadelos? Tem que alimentá-los para ficarem vivos?"
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John (discurso final):"Eu sempre acreditei nos números, nas equações e lógicas que conduzem à razão. Mas após uma vida a persegui-los, pergunto: o que é realmente a lógica? Quem decide a razão? A minha busca levou-me à física, à metafísica, à alucinação e ao regresso. E fiz a descoberta mais importante da minha carreira. A descoberta mais importante da minha vida. (olhando para sua esposa) Só estou aqui esta noite por tua causa. És a minha razão de ser. És todas as minhas razões. Obrigado."
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